Quem é verdadeiro fã de tecnologia já deve estar acostumado a ver alguns termos surgindo e tomando conta do mercado em todo o mundo. Isso aconteceu com vários itens que usamos frequentemente (até mesmo com touchscreen, acredite) e hoje ocorre com computação em nuvem… Mas será que todo mundo sabe a importância da nuvem quando chega à nossa vida?
Para responder a essa questão, fomos conversar com a equipe de Cloud de uma das maiores empresas de tecnologia do mundo: a IBM. Já há décadas no mercado de computação de todo o planeta, nos últimos anos ela tem mostrado seu grande poder de reinvenção, oferecendo soluções bem interessantes para companhias de todos os portes. E tudo isso reflete diretamente na experiência dos usuários.
Pesquisas relevantes em tempo recorde
Outro produto de ampla utilização e que precisa de Cloud para funcionar são os motores de busca. Se originalmente esses serviços eram apenas plataformas para encontrar links, hoje demandam um poder de processamento muito mais forte. Somente com a distribuição de recursos e com o machine learning inerente a isso é que conseguimos aproveitar ao máximo o potencial do buscador.
É assim que ele identifica a localização e os interesses pessoais dos usuários para entregar sempre resultados com a maior relevância possível. Pois é: se as respostas de uma mesma busca são diferentes para você e para sua mãe (e desse modo, mais pertinentes para cada um), é porque existe uma imensa estrutura de computação em nuvem permitindo isso.
Até mesmo nas redes sociais
Sérgio Gama (Senior Developer Advocate Leader for LatAm da IBM) nos lembrou que até mesmo as redes sociais precisam de grandes centrais de dados em nuvem para fazer com que os usuários tenham melhores experiências. Com Big Data e mineração de dados em servidores poderosos e espalhados pelo planeta, serviços desse tipo conseguem entregar resultados muito mais rapidamente e com muito mais estabilidade.
A saúde mundial agradece
Poucos usuários de tecnologia imaginam isso, mas a computação em nuvem e o Big Data estão contribuindo muito para os avanços da medicina. Não apenas para a melhoria no tempo de pesquisa, mas também em áreas que anteriormente eram inimagináveis. Com machine learning e cruzamentos de dados, é possível prever regiões com proliferação de doenças para lançar campanhas preventivas, por exemplo.
Ainda com o cruzamento de dados, espera-se que a computação em nuvem seja uma ferramenta primordial nas pesquisas e nos tratamentos de câncer. Usando da maneira certa, é possível reunir uma enorme quantidade de dados sobre os mais diversos tipos de tumores e como eles agem em cada tipo de paciente. Também podem ser armazenados relatórios sobre como cada indivíduo reage em relação aos tratamentos, quais são efetivos e quais não são.
Logo, é possível entender que algumas abordagens podem não ser efetivas em algum perfil de paciente – estima-se que mais 50% das intervenções quimioterápicas não retornem resultados esperados pelos médicos, por exemplo. Dessa maneira, uma ferramenta baseada em Big Data pode recomendar tratamentos mais assertivos para seus usuários.
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É claro que esses são apenas alguns exemplos do que a computação em nuvem já faz por todos nós. Em todo o mundo, as soluções Cloud vêm aumentando e ganhando muita relevância.
Fonte: IBM, Tecmundo