A Google está compromissada com a responsabilidade de buscar um mundo mais justo e com condições igualitárias para todas as pessoas. No que diz respeito à presença de mulheres na vida profissional e ambientes corporativos, que ainda sofrem de grande disparidade, a empresa está lançando o programa WomenWill, que vem com o intuito de capacitar profissionais femininas para gerar autonomia no mercado de trabalho e vida financeira.
O diferencial do projeto é sua adequação à realidade que as mulheres brasileiras encontram, em especial aquelas que estão mais expostas à exclusão e falta de autonomia financeiras, como as mães solteiras, as mulheres transgêneros e as mulheres que vivem com deficiências. Para isso, no ano passado, a Google testou o piloto do programa com 100 moradoras de Paraisópolis e Brasilândia (SP), para compreender as demandas reais que as mulheres têm em relação à empregabilidade e adequar as ações baseando-se na realidade dessas mulheres. Essa experiência rendeu um documentário produzido pela Hysteria, uma divisão feminina da Conspiração Filmes, e pode ser visto na reprodução abaixo:
Já nesse ano de 2018, os planos são receber mais mulheres interessadas para novas edições do programa, que serão mensais e acontecerão no Campus São Paulo, no bairro Paraíso da capital do estado. O treinamento Cresça com o Google – Womenwill visa dar apoio às mulheres que desejam encontrar novas oportunidades de trabalho, mudar de carreira ou mesmo abrir um negócio próprio.
Serão selecionadas 100 mulheres por turma e o treinamento será presencial, durante dois dias, com 16 horas totais atestadas em certificado emitido pela Google. As incrições podem ser feitas através do site do programa. Para ter maior alcance, as aulas ministradas estarão disponíveis ao vivo no YouTube. A expectativa da Google é que mais de 10 mil mulheres possam ser capacitadas. Os planos da empresa para o futuro envolvem ampliar o treinamento para dar oportunidade às moradoras de cidades do Nordeste brasileiro, em seguida.
A Realidade Brasileira
O Brasil ocupa um triste 91º lugar no hanking de países que mais sustentam desigualdades econômicas baseadas em gênero, segundo relatório feito pelo Fórum Econômico Mundial, com dados de 2016. O total de países estudados é de 144. Apesar da crise econômica e política que fez com que o desemprego crescesse para todos, registrou-se que o desemprego entre mulheres é cerca de 30% maior que entre indivíduos do gênero masculino.
Susana Ayarza, diretora de Marketing do Google Brasil, comenta: “Investir na formação das mulheres é incentivar que encontrem novas oportunidades de trabalho, melhorem suas carreiras e abram seus próprios negócios. Além disso, é uma maneira de garantir crescimento para o país, pois o PIB poderia ser 30% mais alto se as mulheres participassem do mercado de trabalho na mesma proporção que os homens”.