A NASA planeja permitir viagem de turistas para a Estação Espacial Internacional (ISS, em inglês) a partir de 2020. Será preciso ser podre de rico para viver alguns dias na ISS: a diária custará cerca de US$ 35 mil por noite, fora os custos do lançamento que será custeado por empresas privadas e saem por aproximadamente US$ 50 milhões.

A agência espacial americana irá abrir um laboratório na Estação para os chamados astronautas privados e empresas comerciais.

Serão disponibilizados dois lançamentos por ano e os astronautas privados poderão ficar até 30 dias. As pessoas que planejarem fazer a viagem precisarão atender todos os requisitos de saúde e passar por todo o treinamento da agência espacial.

Elas iriam em voos espaciais financiados por empresas privadas e com naves americanas. O objetivo é fomentar o desenvolvimento de novos veículos espaciais.

Até o momento, Boeing e SpaceX são responsáveis pelo desenvolvimento de cápsulas para o envio de humanos ao espaço. Essas duas empresas irão lidar com os turistas e os serviços relacionados a eles.

A NASA continuará usando a ISS para pesquisas e testes em órbita baixa da Terra. E a expectativa é auxiliar o desenvolvimento de tecnologias espaciais da indústria privada, que podem ajudar a NASA na missão de retorno à Lua em 2024 e expandir missões futuras lideradas por essas companhias.

A NASA chegou a proibir qualquer uso comercial da ISS e proibiu que astronautas participassem em pesquisas lucrativas. Porém, a agência não é dona da estação, que foi construída em parceria com a Rússia a partir de 1998.

Em 2001, o empresário americano Dennis Tito pagou cerca de US$ 20 milhões por uma viagem de ida e volta à ISS, operada pela Rússia.

A ideia é que a iniciativa abra oportunidades para o uso comercial da ISS e inicie um processo de privatização planejado pelos Estados Unidos. De acordo com uma reportagem do Washington Post do ano passado, cerca de um terço do orçamento de US$ 3 bilhões da NASA é dedicada aos custos operacionais da ISS.

 

Fonte: Gizmodo, NASAIndependentCNBC