Considerada por muitos como uma das revoluções mais importantes na história da ciência – tanto que em um desenho animado é normal aparecer uma lâmpada em cima da cabeça de um personagem quando ele tem uma Ideia genial -, a mesma fé um resultado de cientistas brilhantes e contínuo aperfeiçoamento.

Criada por Humphry Davy em 1802, ao observar que quando um resistor é aquecido através da passagem de uma corrente elétrica gera luminosidade, a lâmpada comercial demorou para surgir. A partir de sua descoberta o pontapé inicial foi dado e muitos outros pesquisadores pesquisariam sobre o tema, buscando aperfeiçoar a invenção de Davy. Para exemplificar: antes de Tomas Edison lançar sua versão, a primeira versão comercial, 21 inventores haviam lançado sua variante do invento.

Embora diversos cientistas tenham contribuído para tal descoberta desde o início do século XIX, foi o norte-americano Thomas Edison o criador das lâmpadas. O grande desafio por trás da mecânica destes dispositivos era o de tentar manter o filamento incandescente durante a transmissão da corrente elétrica. Para isso, era preciso achar um material ideal.

Edison, considerado criador de 1093 inventos, tentou diversos tipos de materiais, ligas metálicas e até o bambu. O sucesso veio quando o mesmo teve a ideia de utilizar um filamento fino de carvão a alto vácuo, em 1879. Mesmo tendo uma durabilidade limitada – os filamentos das lâmpadas de hoje em dia são elaborador a partir do tungstênio – foi um grande progresso.

Após registrar sua patente, o norte-americano logo começou a vender as lâmpadas para o uso doméstico em todos os Estados Unidos, fundando a Edison Electric Light Company. Após vencer uma grande batalha judicial, em 1890, Thomas Edison finalmente conseguiu provar nos tribunais a autoria de seus trabalhos. Algum tempo depois, a empresa do norte-americano acabou se fundindo com uma grande companhia do ramo, dando origem à multinacional General Eletric (GE).